IIª PARTE

Após, o irmão Eques Ab à Profesus Serenus pôr-se em repouso ou adormecimento por um período bastante razoável, estando de posse dos Rituais de todos os graus do Rito Escocês da Estrita Observância Templária, inclusive do Clericat Templário de reconhecimento oficial dos graus já adquiridos e reconhecidos pela Grande Loja Escocesa da França, e fazendo valer o que dispõe nas regras gerais a respeito da função de Grande Mestre Provincial, já estando totalmente desimpedido de seus compromissos com a GLESO-EOT, reuniu alguns obreiros desejos de realizarem a fundação de uma Grande Loja para trabalharem um único rito, o Rito Escocês da Estrita Observância Templária, das Respeitáveis Lojas de São João de Jerusalém Cruzeiro do Sul nº 001 , (Loja 29° 10′ 04″ S, 51° 10′ 44″ O -Mãe do Rito Escocês da Estrita Observância Templária no Brasil), Cabo Toco nº 02 (30º 04' 52" S 51º 01' 24" W) e Sepé Tyarayu nº 03 (-51.0954 29° 56′ 52″ S, 51° 5′ 43″ O) , na data de dezoito de julho do ano de 2022,nasceu assim a Grande Loja Escocesa do Brasil da Estrita Observância Templária, sendo escolhido por unanimidade como seu primeiro Grande Mestre Geral, o então Irmão Eques Ab à Profesus Serenus, que nomeou prontamente os Irmãos Eques Ab à Profesus Aequmm como Vigário do Brasil, a Irmã Domina Perseverante como Iª Grande Supervisora e o Irmão Eques Ab à Profesus Iudicium como Grande Orador e Grande Secretário. Desde então os trabalhos tendo sido desenvolvidos em várias câmaras do rito bem como estão surgindo novos membros e novas oficinas em crescente desenvolvimento.

Viver feliz e saudável para o crescimento da Grande Loja Escocesa do Brasil da Estrita Observância Templária.

APANHADO GERAL DO SURGIMENTO DA GRANDE LOJA ESCOCESA DO BRASIL DA ESTRITA OBSERVÂNCIA TEMPLÁRIA

DA BUSCA ATÉ A SUA ATUAL POSIÇÃO NO CONTEXTO MUNDIAL

INTRODUÇÃO

Os complexos rituais dos antigos Mistérios e os cerimoniais mais simples das instituições religiosas modernas tinham um propósito comum: foram concebidos para preservar, por meio de dramas simbólicos e processionais, certos procedimentos secretos e sagrados, por meio da compreensão dos quais o homem pode efetuar sua salvação de forma mais inteligente. Cada homem tem seu próprio mundo. Ele habita o centro de seu pequeno universo como senhor e governante de suas partes constituintes. Às vezes, ele se comporta como um rei sábio, dedicando sua vida às necessidades de seus súditos, mas, mais frequentemente, ele é um tirano que impõe muitas formas de injustiça a seus vassalos, seja por ignorância de suas necessidades, seja por incompreensão do desastre final que está trazendo sobre si mesmo. O corpo humano é um templo vivo, e ele é o sacerdote supremo, colocado ali para manter a Casa do Senhor em ordem. Os templos antigos eram projetados segundo o corpo humano, como se verá ao estudar as plantas do santuário de Karnak ou as da Igreja de São Pedro, em Roma. E se os locais de iniciação eram cópias do corpo humano, os rituais realizados nas diversas câmaras e corredores simbolizavam certos processos que também ocorrem no corpo humano. A Maçonaria é um excelente exemplo de uma doutrina que sugere, por meio de cerimônias e dramas, que a regeneração da alma humana é, em grande parte, um problema fisiológico e biológico. Por essa razão, a Ordem se divide em duas partes: a Maçonaria especulativa e a Maçonaria operativa. No Templo da Loja, a Maçonaria é especulativa porque a Loja é meramente um símbolo do organismo humano. A Maçonaria operativa consiste em uma série de atividades místicas que ocorrem dentro do organismo físico e espiritual daqueles que assumiram suas obrigações. A posse das chaves ocultas para a salvação humana por meio do autoconhecimento era o objetivo pelo qual os sábios de todas as eras trabalharam. A esperança de possuir essas fórmulas secretas era o que fortalecia os candidatos que lutavam bravamente contra todos os perigos e obstáculos das antigas iniciações, e que por vezes perdiam a vida na busca da verdade. As iniciações dos Mistérios pagãos não eram brincadeira de criança. Os sacerdotes druidas consumavam seu ritual de iniciação enviando os aspirantes para o mar em um pequeno barco que mal conseguia navegar. Alguns deles nunca retornaram dessa aventura, pois, quando uma rajada repentina se levantava, o barco virava imediatamente. Na América Central, na época em que os Mistérios dos índios mexicanos estavam no auge, os aspirantes em busca de conhecimento eram enviados para cavernas escuras, armados com uma espada, e avisados de que, se negligenciassem sua vigilância, mesmo que por um momento, sofreriam uma morte horrenda. Por horas, os neófitos vagavam, cercados por feras estranhas que pareciam ainda mais aterrorizantes do que eles devido à escuridão das cavernas. Finalmente, cansados e à beira do desânimo, encontraram-se diante do limiar de uma câmara magnificamente iluminada, escavada na rocha viva. Ao pararem, sem saber para onde ir, ouviu-se um bater de asas, um uivo demoníaco, e uma grande figura com asas de morcego e corpo de homem passou rapidamente sobre as cabeças dos aspirantes, brandindo uma grande espada de fio afiado. Essa criatura era chamada de Deus-Vampiro. Seu dever era tentar decapitar aqueles que buscavam admissão aos Mistérios. Se os neófitos estivessem despreparados ou exaustos demais para se defender, morriam na hora; mas se ainda tivessem presença de espírito suficiente para escapar desse perigo inesperado ou para saltar para o lado a tempo, o Deus-Vampiro desaparecia e a sala se enchia de sacerdotes que acolhiam os novos iniciados e os instruíam na sabedoria secreta. A identidade do Deus-Vampiro tem sido objeto de muita controvérsia, pois, embora apareça com frequência na arte mexicana e nos códices iluminados, ninguém sabe quem ou o que ele realmente era. Ele podia voar sobre as cabeças dos neófitos e tinha o tamanho de um homem, mas vivia nas profundezas da terra e nunca era visto, exceto durante os Mistérios, embora ocupasse uma posição importante no Panteão Indiano Asteca. Os Mistérios de Mitras também eram verdadeiros testes de coragem e perseverança. Nesses ritos, os sacerdotes, disfarçados de bestas ferozes e animais fantásticos, atacavam os aspirantes que passavam pelas cavernas escuras onde as iniciações aconteciam. Derramamento de sangue não era incomum, e muitos perderam a vida lutando pelo Grande Arcano. Quando o Imperador Cômodo de Roma foi iniciado no culto de Mitras, como era notavelmente habilidoso com a espada, defendeu-se tão valentemente que matou pelo menos um dos sacerdotes e feriu vários outros. Nos Mistérios Sabáticos, uma serpente venenosa era colocada no peito do candidato, e ele era reprovado na iniciação se demonstrasse o menor sinal de medo. Esses incidentes de rituais antigos podem nos dar um vislumbre das provações pelas quais os buscadores da verdade eram forçados a passar para merecer a entrada no santuário da sabedoria. Mas quando consideramos o conhecimento que recebiam caso tivessem sucesso, entendemos que os riscos eram justificados, pois de entre os pilares dos portões dos Mistérios surgiram um Platão e um Aristóteles, e uma centena de outros, testemunhando positivamente o fato de que em seus dias a Palavra não estava perdida. As torturas da iniciação e os severos testes mentais e físicos serviam para eliminar todos aqueles que não possuíam a aptidão necessária para serem investidos dos poderes secretos possuídos pelos sacerdotes e transmitidos aos novos iniciados no momento de sua "elevação". Aqueles que resistiram a ser pendurados em cruzes altas por nove horas até ficarem inconscientes, como Apolônio de Tiana, iniciado na Grande Pirâmide, jamais revelariam os ensinamentos secretos por medo de tortura física, e aqueles que observavam a disciplina de Pitágoras, que exigia permanecer em silêncio, sem falar com ninguém, por cinco anos como primeiro requisito para ingressar em sua escola, dificilmente teriam revelado, por indiscrição irrefletida, qualquer parte do Mistério proibido aos não iniciados. Devido ao extremo cuidado na seleção e teste dos aspirantes e à notável capacidade dos sacerdotes de compreender a natureza humana, nenhum deles jamais traiu os segredos mais importantes do templo. Por essa razão, a Palavra se perdeu para todos, exceto para aqueles que sempre cumpriram os requisitos dos antigos Mistérios, uma vez que a lei estabelecia que a doutrina seria revelada àqueles que a vivessem. É ilícito familiarizar os não iniciados com as chaves que fecham os elos da cadeia dos Mistérios. É permitido, no entanto, sem trair a confiança, explicar alguns dos segredos menores, cuja consideração não apenas justificará a integridade dos antigos hierofantes, mas também revelará parte do Mistério Divino da natureza humana. Não se pode enfatizar o suficiente que, apesar das alegações em contrário, o Arcano operativo do templo nunca foi revelado publicamente. Alguns candidatos, que seguiram o caminho apenas por uma curta distância e que desanimaram ou foram eliminados por sua falta de honestidade consigo mesmos, tentaram revelar o que sabiam, mas a fraqueza que os levou à traição já havia sido notada por seus instrutores. Portanto, nada jamais lhes foi dado que pudesse fornecer um elo para relacionar os ensinamentos externos com a sabedoria do santuário. O mundo interior do homem, não o mundo exterior, era o foco dos Mistérios da Antiguidade. Consequentemente, tendemos a considerar os antigos sacerdotes ignorantes quando comparados a nós; mas, enquanto o mundo moderno domina o universo visível e ergue uma civilização colossal, ignora, no sentido mais absoluto da palavra, aquele misterioso poder ou sopro de energia que habita o centro de cada ser vivo, sem o qual nenhuma investigação poderia ser feita ou qualquer cidade construída. O homem nunca é verdadeiramente sábio até que comece a compreender o enigma de sua própria existência, e os templos de iniciação são os únicos repositórios desse conhecimento, um conhecimento que lhe permitirá desfazer o nó górdio de sua própria natureza. No entanto, as grandes verdades espirituais não estão tão profundamente ocultas quanto se poderia supor. A maioria delas está exposta à vista o tempo todo, mas não é reconhecida por estar envolta em símbolos e alegorias. Quando a raça humana aprender a decifrar a linguagem do simbolismo e da alegoria, um grande véu cairá dos olhos dos homens. Então eles conhecerão a verdade e, mais ainda, perceberão que, desde o início, a verdade esteve no mundo sem ser reconhecida. Exceto por alguns, mas em número gradualmente crescente, nomeados pelos Senhores do Amanhecer como ministros para as necessidades das criaturas humanas, que lutam para recuperar a consciência da Divindade.

O Arcano Supremo dos antigos era a chave para a natureza e o poder do fogo. Desde o dia em que as hierarquias desceram pela primeira vez à ilha sagrada da calota polar. Foi decretado que o fogo seria o símbolo supremo daquela divindade misteriosa e abstrata que habita em Deus, no homem e na Natureza. O sol era considerado um grande fogo no meio do universo. Na esfera ígnea do sol habitavam espíritos misteriosos que dominavam o fogo e, em homenagem a essa grande luz, fogos ardiam nos altares de inúmeras nações. O fogo de Zeus ardeu no Monte Palatino, o fogo de Vesta no altar doméstico e o fogo da aspiração no altar da alma.

Iª PARTE

O ano é 2018 da Era Vulgar...descobriu-se que em São Paulo e no Rio de Janeiro existiam reuniões maçônicas no Rito Escocês da Estrita Observância Templária sob a égide de um Irmão chamado E. P., até então desconhecido por nós no caminho iniciático. O conhecimento se deu por que recebi contatos dessas Respeitáveis Lojas de que estavam vendendo iniciações da E.O.T. casadas com o R.E.R., algo além e fora do normal. No ano de 2000 tive contato através de algumas iniciações no Brasil com o então Grande Mestre Geral da Ilustre Ordem da Estrita Observância Templária e de posse do e-mail pessoal do mesmo mantivemos contatos e trocamos materiais referente a várias venerandas ordens que ambos havíamos sido recebidos. Lembro-me perfeitamente bem que em um destes contatos por e-mail, informei ao mesmo de que estava ocorrendo aqui no Brasil em se tratando de E.O.T., o que na época causa espanto e chocou boa parte da comunidade iniciática da GLESO (Grande Loja da Estrita Observância na França), sendo então convidado pelo Grande Mestre Geral a filiar-me na Respeitável Loja de São João de Jerusalém (Loja Internacional) Mozart nº 006, em Mazeroles aos doze dias do terceiro mês do ano de 2018, recebendo a numeração dentro do rito e da ordem de 1033. Na mesma data, após apresentar documentações dos Irmãos Fundadores oficialmente no Brasil de um Respeitável Triângulo denominado de Cruzeiro do Sul, o qual recebeu a numeração nº 50 que começou a funcionar na cidade de Porto Alegre, RS, Brasil sob a égide então do Grande Mestre Geral na França D.P. De posse da nomeação como Primeiro Presidente de uma oficina legal e regular no Brasil do Rito Escocês da Estrita Observância Templária, conjuntamente com os Irmãos Mestres Maçons que foram recebidos por e autorizados pelo Grande Mestre Geral a saber A. T., M.’.M.’., H. A., M.’.M.’. iniciaram-se os labores para erguer a GLESO-EOT em terras brasileiras conforme Ata de Fundação datada de 27 de março de 2018 ou 704 da O.T. Na sequência e para tentar apaziguar os ânimos dos “revoltosos” das Respeitáveis Lojas de Jerusalém respectivamente na cidade de São Paulo e do Rio de Janeiro, em 02 de abril de 2018, o então Irmão Eques Ab à Profesus Serenus é nomeado como Vigário Geral do Brasil, com plenos poderes de Grande Mestre Provincial, conforme “Ordonnance n.º 005-703/704”. De posse do ordenamento e da devida autorização nos dirigimos as “lojas” e seus “membros” que sequer realizavam trabalhos regulares, não pagavam suas cotizações e tão pouco buscavam enviar os documentos solicitados, enviamos ao Grande Mestre Geral um relatório suscinto e esclarecedor de que os “membros” das supostas oficinas não desejam dar continuidade a nenhum trabalho, negando-se a cumprir o que fora determinado através do Grande Mestre Geral e consequentemente me foi autorizado pelo mesmo ao processo de irradiação de todos os integrantes. Detalhe importante e que não pode ser omitido é que estes elementos estavam se beneficiando dos ritos e rituais da E.O.T. sob a tutela do Grande Mestre Provincial de Espanha, o que ficou bastante chateado com a interferência realizada por mim a mando do Grande Mestre Geral, arregimentando assim dentro da E.O.T. um grande inimigo maçônico, porém como viemos de várias outras tradições e iniciações não nos assustamos por tão pouca monta. Após resolvido os imbróglios causados, mantivemos os trabalhos na R.’.L.’. de S.’.J.’. de J.’. Cruzeiro do Sul, período em que fomos convidados a ir novamente a França para reconhecimento de todos os graus e minhas qualidades como Grande Mestre Geral -Grão Prior do Grande Priorado Retificado de Vera Cruz em consequência recebendo o cargo de Grande Mestre Provincial da Xª Província Templária (América do Sul e Central). No período de nosso curto mandato foram fundadas mais duas oficinas, a R.’.L.’.de S.’. de J.’. Barão de Hund nº 47 em São Paulo Capital e a R.’.L.’.de S.’.J.’. de J.’. Phenix nº 55 (25 de novembro de 2018/704). Contudo, e apesar de conseguirmos trabalhar gradualmente, não tivemos efetivos suficiente para abrir os graus além de mestre escocês do rito da E.O.T. e consubstanciado com os problemas financeiros advindos dos compromisso perpetrados com a GLESO-EOT de pagamento anual das taxas de quase E$ 600,00 cobrado per capta, aliado aos meus problemas de saúde e familiar, enviei ao GMG e-mail em 26 de novembro de 2019, solicitando meu adormecimento e nomeando meu substituto, não como Grande Mestre Provincial, mas como Vigário do Brasil, o amado Irmão A., do RJ, então M.’.T.’. da respectiva loja Phenix nº 55. Entrando assim em adormecimento por um período indeterminado na GLESO-EOT, porém fazendo jus ao cargo então ocupado, em 2020, adormecendo totalmente a atividade maçônica do Rito Escocês da Estrita Observância Templária, dispersando os seus integrantes legalmente.